
Sociedade colonial brasileira do nordeste
A sociedade da região açucareira dos séculos XVI e XVII era composta, basicamente, por dois grupos. O dos proprietários de escravos e de terras compreendia os senhores de engenho e os plantadores independentes de cana. Estes não possuíam recursos para montar um engenho para moer a sua cana e, para tal, usavam os dos senhores de engenho. O outro grupo era formado pelos escravos, numericamente muito maior, porém quase sem direito algum. Entre esses dois grupos existia uma faixa intermediária: pessoas que serviam aos interesses dos senhores como os trabalhadores assalariados e os agregados.
O fato da colonização Portuguesa ter começado primeiramente pelo nordeste foi por ter ameaças de outros países em dominar o Brasil, e como o Nordeste fica na fronteira era melhor começar a colonização por lá, para então fechar o litoral e impedir a entrada de novas pessoas ao território brasileiro. O nordeste se tornou uma colônia de exploração da coroa portuguesa. A escolha da empresa açucareira foi determinada por uma série de fatores. Primeiro, os portugueses já estavam habituados ao plantio da cana e à produção do açúcar desde o século XV. Por sua vez, o açúcar despontava, no início do século XVI, como uma mercadoria de alta aceitação nos mercados consumidores europeus. Crescia o consumo de um produto que já fora considerado de alto luxo e de tal maneira raro que chegara a figurar como dote nos casamentos de rainhas. Além disso, dada a rentabilidade da empresa açucareira, os holandeses investiram substancialmente seus capitais no financiamento da refinação, distribuição, importação da mão-de-obra escrava e, em especial, na instalação de engenhos no Brasil, o que lhes garantia maior porcentagem da renda gerada pela empresa açucareira brasileira. Pelo exposto fica claro que a alta rentabilidade do açúcar facilitou a aquisição de financiamentos portugueses ou estrangeiros para a montagem da empresa agromanufatureira do açúcar no Brasil. O que se esperava ter na colônia era uma projeção social e econômica superior à que tinha na metrópole, ser proprietário, enriquecer rapidamente e, se possível, voltar para gozar a vida na Corte.

Sociedade colonial brasileira mineira
Minas Gerais na metade do século XVIII atingiu o grau de progresso urbano que poderia ser considerado como uma das sociedades mais evoluídas do mundo, pois o ouro havia sido descoberto em camadas superficiais em depósitos aluviais e afloramento, e desse modo o ouro era acessível a todos que por ele se interessassem, sobremodo favorecidos pelo interesse real. Desta maneira o ouro atraiu um número de imigrantes sem igual na história do reino e este movimento migratório estabeleceu uma ocupação estável em pleno sertão, de proporções continentais e em conseqüência dessa migração há de se ressaltar a consolidação da economia do Estado Colonial e a influencia no desenvolvimento da ocupação territorial brasileira. Libertando a criatividade dos construtores e o seu desenvolvimento e creditado a própria característica do povoamento e do tipo de riqueza, misturando em harmonia expressões iluministas com tradições medievais e de contra-reforma em que as irmandade de negros, de mulatos e de brancos desenvolveram modelos próprios, sem submissão as reformas importadas que dominavam o litoral, libertando a criatividade dos construtores. A musica do período colonial em Minas Gerais apresentou-se com grandiosas obras e seus regentes e numerosos músicos, onde o elemento mulato era predominante, pois sendo uma sociedade hierarquicamente estratificada, todos os ofícios caiam nas mãos dos mestiços, pois era a única forma possível de ascensão social, era notável a correlação da musica dos mulatos mineiros com as musicas européia. A Câmara Municipal era a expressão local administrativa onde tinham as atribuições executiva, legislativa e judiciarias. Sendo o Brasil uma província de todo um império colonial de proporções mundiais, tinha uma especialização básica que era os produtos agrícolas e sendo o maior produtor de açúcar do mundo e o principal fornecedor de toda a Europa, e a prosperidade de Portugal metropolitano no meado do século XVIII, dependia das flutuações da economia da colônia, sendo o ouro, o fumo e o açúcar o que constituía a base do complexo comercial do Atlântico Sul, sendo que o fumo e o açúcar proporcionavam lucrativas reexportação para a Espanha e eram basicamente cultivados no nordeste brasileiro; e sendo o ouro, extraído principalmente de Minas Gerais, o meio de equibrio do intercâmbio desfavorável com o norte e de pagar as importações de madeiras e de cereais. Sendo o ouro brasileiro o principal sustentáculo da economia portuguesa, a sua abundância criara a crença de que as reservas em Minas Gerais eram inesgotáveis, e com a decadência das reservas de ouro foi profundamente desastroso para a sociedade mineira e mal compreendida na metrópole e relutantemente aceita, com a renda da Capitania descrecendo violentamente e sem perspectivas de aumento e criando uma impossibilidade de cobrança dos impostos e da divida de todos os cidadões de Minas Gerais.
Um comentário:
OBG!
Estava mesmo a procura desse Assunto...
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